Todos sabem que Guevara foi um revolucionário, mas tem gente que
diz que ele foi uma boa pessoa, que lutava pela igualdade, já outras falam que
ele foi uma farsa, um sanguinário.
Che Guevara
Foi um guerrilheiro que queria implantar a ditadura socialista,
acreditando que seria a melhor opção de vida para todos... Inspirou-se
(consciente ou inconscientemente) em Trótsky (que queria levar a revolução
soviética para o mundo)...
Leon Trótski foi um intelectual marxista e
revolucionário bolchevique, fundador do Exército Vermelho e rival de Stalin na
tomada do PCUS à morte de Lenine.
Che era um sonhador, um idealista, claro que tinha
vários defeitos, (mas quem não os têm?) e de todos, o maior era crer que a
ditadura socialista seria a melhor opção de vida para todos...
Cabe aqui a reflexão: Afinal, existe algum modelo
político/econômico que agrade a todos e seja justo ou reparta os bens
satisfazendo a todos? Claro que não... Capitalismo ou socialismo jamais
satisfarão a alma humana, cheia de insatisfações.
Vida de Che Guevara
Nasceu numa família de boas
condições sociais. Desde a infância sofreu com a asma e, por recomendação
médica, sua família mudou-se para uma região de campo, próxima a cidade de
Córdoba (região central da Argentina), que possuía o ar de melhor qualidade.
Desde a adolescência foi
incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi
nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista (Marx, Engels e Lênin).
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Como o negócio da família estava indo mal,
resolveu trabalhar ainda com 14 anos de idade. Sem largar os estudos, conseguiu
um emprego numa Câmara próxima a cidade de Córdoba.
Em 1946, a família resolveu mudar para a cidade de
Bogotá (Colômbia) e Che Guevara começou a cursar Medicina na Universidade.
Nesta mesma época, conseguiu um trabalho numa tipografia. Fazia também trabalho
voluntário numa instituição de pesquisas sexuais.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, começaram
os movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de
Domingo Perón. Guevara participou destes protestos.
Em
1951, na companhia do amigo Alberto Granado, deu início a uma viagem de motocicleta
para conhecer a situação política, social e econômica da América Latina.
Visitou várias regiões carentes como, por exemplo, minas de cobre, povoados
indígenas e leprosários. Ficou impressionado com a miséria e as péssimas
condições de vida das camadas mais pobres da sociedade.
No ano de 1953, formou-se médico e retornou para
a Argentina. Porém, passou a dedicar-se ao mundo da política. Neste mesmo ano,
fez uma nova viagem pela Bolívia, Peru, Panamá, Colômbia, Equador, Costa Rica,
El Salvador e Guatemala.
Após a viagem, conheceu Hilda Gadea,
e com ela, teve a primeira filha, Hildita.
Entrada na guerrilha
Em
1954, conheceu, no México, Raúl Castro
e logo depois o irmão Fidel Castro.
Entrou para o grupo revolucionário de Castro, que se instalou na região de
Sierra Maestra, em 1957. Pretendiam derrubar o governo de Fulgencio Batista,
que era apoiado pelos Estados Unidos, e implantar o socialismo na ilha.
Após
a vitória dos revolucionários, em 1959 e a implantação do socialismo em Cuba,
Che Guevara tornou-se membro do governo cubano de Fidel Castro, exercendo as
funções de embaixador, presidente do Banco Nacional e Ministro da Indústria.
Em 1961, Che visitou o Brasil e foi condecorado,
pelo então presidente Jânio Quadros, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
Che
Guevara acreditava que a revolução socialista, contra o imperialismo comandado
pelos Estados Unidos, deveria ser levada para outros países. Lutou no Congo
(África) e depois foi para a Bolívia, onde estabeleceu uma base guerrilheira.
Pretendia unificar os países da América Latina sob a bandeira do socialismo e
invadir a Argentina.
Com pouco conhecimento do território e sem apoio
dos camponeses e do partido comunista boliviano,
sua luta tornou-se difícil.
Foi capturado pelos soldados bolivianos, na selva de La Higuera (Bolívia), em 8 de
outubro de 1967.
No dia seguinte foi executado.